quinta-feira, 21 de abril de 2016

Maternidade: é um milagre, um não! vários!


Histórias da maternidade por mamãe Carol

foto representativa não condiz com a história


A Catarina é um milagre.
Um não, uma conjunção de vários pequenos milagres que possibilitaram hoje ela vir até mim, balbuciando mamã e estendendo os bracinhos para um abraço apertado.
Eu sempre brinco que ela deveria se chamar Conan, ou Chuck Normas ou qualquer um desses nomes de figuras fortes e mitológicas.
Começou com a preguiça, ou procrastinaçao que me fez atrasar a compra do medicamento Roacutam para pele. Eu já havia feito um teste de beta HCG, que deu negativo, e simplesmente enrolei para comprar o remédio. Daí a minha menstruação atrasou,e veio a notícia. Estava grávida! Mas peraí, grávida? Eu tinha tomado uma pílula do dia seguinte! Bom, a pílula não é abortiva, uma vez que o espermatozóide fura o óvulo, não há muito que ela possa fazer. Ok, grávida.
Embora casada há dois anos, não tínhamos planos nenhum de ter um bebê por agora,pra falar a verdade eu não tinha plano de ter bebê nenhum. Mas de alguma maneira me vi curiosa a respeito daquilo que carregava. E feliz!
Epilética que sou, também fiquei com muito medo. Meu médico suspendeu a medicação certo de que os hormônios me manteriam a salvo. Bom,não foi isso que aconteceu.
Passei a gravidez inteira tendo crises convulsivas diárias.
Afora isso, passava bem. Não tinha enjoo, vertigem ou tonturas. Nem fome em demasia.
Era mimada e paparicada por todos.Era bom estar grávida.
No quinto mês de gestação, notei um caroço crescendo na saída da uretra. Achei que fosse coisa de gravidez, o bebê empurrando lá dentro,e me calei. Mas ele foi crescendo tanto que me impedida de sentar sem sentir dor. Quando finalmente fui ao medico, ela ficou assustada. Era um tumor!
Marcamos a cirurgia para retirada no dia seguinte. A cirurgia correu ótima, apenas a recuperação foi atrapalhada pelas crises convulsivas, que estavam ficando piores.
A partir daí, a gravidez correu mais rápido. Eu fiquei enorme e toda inchada, nada cabia no meu pé!
Desenvolvi um apetite por filmes de terror,eu que sempre fui tão medrosa.
E estava tão desatenta, vivia tropeçando, caindo.
E amava mais, cada dia que passava, o trenzinho na minha barriga.
Quando chegou o dia, eu passei o dia todo em trabalho de parto e não dilatei nenhum centímetro, impossibilitando o parto normal que eu tinha sonhado.
Mas a cesariana foi ótima, e em menos de 30 minutos eu olhava para minha Catarina.
Até hoje essa lembrança me traz lágrimas, pois nunca senti alguma coisa igual desde então.
Foi como se a vida tivesse dado uma voadeira no meu coração.
Eu perdi o ar, e só conseguia chorar.
Ela é a minha alma gêmea e todos os dias procuro maneiras de ser melhor como pessoa para ser uma mãe melhor.
E eu que não queria filhos, agora planejo outro.
Não ligo de ser esse cliché, tão velho como o mundo, pois sei bem que não há amor maior.

Essa é uma das histórias da maternidade da mamãe Simone, qual é a sua história?
Conte pra nós ... e ainda terá a possibilidade de ganhar um ensaio fotográfico em família!
Que tal?
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bjks
Sam e equipe Lembra-Art Produções

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